Opinião de Paulo Morais
O candidato presidencial Paulo de Morais defendeu esta sexta-feira, em Setúbal, que o país precisa de uma modernização dos sindicatos e de aproveitar os recursos humanos de que dispõe, no âmbito de uma estratégia de combate ao desemprego e ao desperdício.
"O desperdício mais grave de todos é o desperdício de recursos humanos. Nós, hoje, temos 1,4 milhões de pessoas em situação de desemprego ou subemprego. Quase todos os jovens em Portugal têm apenas três alternativas: ou emigram, ou ficam desempregados, ou então inscrevem-se numa juventude partidária para ver se arranjam um pequeno tacho", disse.
"Não faz sentido que um jovem quando acaba um curso, para arranjar emprego, tenha de se inscrever numa juventude partidária. Tem que se mudar toda esta estrutura de abandono dos recursos, em particular dos recursos humanos", acrescentou Paulo de Morais, convicto de que, além do combate à corrupção, Portugal precisa também de combater o desperdício, designadamente o desperdício de recursos humanos.
Paulo de Morais falava aos jornalistas depois de mais uma ação de campanha eleitoral para as presidenciais no mercado do Livramento e na baixa de Setúbal, em que recebeu o incentivo e a promessa de voto de alguns setubalenses.
Segundo o candidato presidencial, que fez da luta contra a corrupção uma bandeira da campanha eleitoral, para o combate ao desemprego é também necessário que haja uma renovação do movimento sindical.
"Hoje os sindicatos estão obsoletos, os dirigentes sindicais são muitas vezes os mesmos de há 30 ou 40 anos e só 15% da população ativa é sindicalizada", disse, salientando a necessidade de um maior apoio dos sindicatos aos desempregados, a exemplo do que acontece em países mais evoluídos, como a Inglaterra, a Dinamarca e a Suécia.
"Espero que haja uma evolução no movimento sindical, que o movimento sindical se modernize, porque é uma forma de nós, por um lado, darmos condições sociais às pessoas, mas, talvez mais importante do ponto de vista económico, é uma forma de aproveitarmos os nossos recursos humanos, porque nenhum país tem recursos melhores do que os recursos humanos", frisou.
Quanto ao combate à corrupção, Paulo de Morais reafirmou algumas ideias fortes que tem vindo a referir na campanha eleitoral, defendendo a necessidade de os deputados definirem uma estratégia global de combate à corrupção.
Paulo de Morais deixou ainda claro que, se for eleito, a não assunção desta responsabilidade [de ter uma estratégia global de combate à corrupção] a que Portugal está obrigado por ter assinado a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, não lhe deixaria outra alternativa que não fosse a dissolução da Assembleia das República.
"Naturalmente que uma Assembleia da República que persistisse em favorecer a corrupção teria de ser dissolvida", avisou o candidato presidencial que se tem notabilizado na denúncia e no combate aos muitos casos de corrupção que ocorreram em Portugal nos últimos anos.
Paulo de Morais falava aos jornalistas depois de mais uma ação de campanha eleitoral para as presidenciais no mercado do Livramento e na baixa de Setúbal, em que recebeu o incentivo e a promessa de voto de alguns setubalenses.
Segundo o candidato presidencial, que fez da luta contra a corrupção uma bandeira da campanha eleitoral, para o combate ao desemprego é também necessário que haja uma renovação do movimento sindical.
"Hoje os sindicatos estão obsoletos, os dirigentes sindicais são muitas vezes os mesmos de há 30 ou 40 anos e só 15% da população ativa é sindicalizada", disse, salientando a necessidade de um maior apoio dos sindicatos aos desempregados, a exemplo do que acontece em países mais evoluídos, como a Inglaterra, a Dinamarca e a Suécia.
"Espero que haja uma evolução no movimento sindical, que o movimento sindical se modernize, porque é uma forma de nós, por um lado, darmos condições sociais às pessoas, mas, talvez mais importante do ponto de vista económico, é uma forma de aproveitarmos os nossos recursos humanos, porque nenhum país tem recursos melhores do que os recursos humanos", frisou.
Quanto ao combate à corrupção, Paulo de Morais reafirmou algumas ideias fortes que tem vindo a referir na campanha eleitoral, defendendo a necessidade de os deputados definirem uma estratégia global de combate à corrupção.
Paulo de Morais deixou ainda claro que, se for eleito, a não assunção desta responsabilidade [de ter uma estratégia global de combate à corrupção] a que Portugal está obrigado por ter assinado a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, não lhe deixaria outra alternativa que não fosse a dissolução da Assembleia das República.
"Naturalmente que uma Assembleia da República que persistisse em favorecer a corrupção teria de ser dissolvida", avisou o candidato presidencial que se tem notabilizado na denúncia e no combate aos muitos casos de corrupção que ocorreram em Portugal nos últimos anos.
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